Caragos!

Tava eu no banho, quando me lembrei de um episódio que me poderia ter corrido mal numa certa noite de latada.

Numa só noite podia ter levado 3 enxertos de porrada.

Ia eu a minha afilhada e a minha neta, e o rapaz que nos ia pagar o táxi. Eu e minha neta íamos mais a frente, depará-mo-nos com as seguintes situações:

1º Um gajo qualquer queria limpar as mãos imundas a minha capa, respondi-lhe violentamente que se pusesse no caralho, e não me tocasse se não íamos ter problemas. Discutimos uns 3 minutos até ele se calar e eu virar costas.

2º Outro gajos chamou-me de madrinha, e chamou-me antipática por não responder. Podia ter continuado calada mas não. "Eu não aceito qualquer merda para ser meu afilhado!", ele berrou qualquer coisa que não me lembro.

3º Chegamos a fila de táxis, e passamos a frente de umas 20 pessoas. e o rapaz que nos pagou o táxi ia insultando o taxista --'

eu estava a ver nós a sermos corridos do táxi e não podermos ir para a fila outra vez pq havia fortes probabilidades de sermos agredidos...

Cheguei a casa bem e sem levar porrada, não sei como nem porquê, mas se eu tiver um anjo da guarda, ele trabalhou de carago nessa noite! x)

Último dia.

Tinha uma menos desfocada mas quero preservar a cara dos senhores policias que foram tão simpáticos.

Já os senhores seguranças do recinto não quiseram nada comigo.

Foi a última. Como estudante.

Foi boa. Mas podia ter sido melhor, podia.

Foi longa. E aproveitada.

Teve altos e baixos. Mais altos que baixos.

Terminou.

Praxe.

Finalistas são como Gatos Gordos.

Já encheram a barriga de praxe. Ninguém manda neles. Nem reclama com 4º matriculas. (veteranos e dux não contam)

Podem ver caloiros a vir directamente para sua casa, entrarem-lhe pelos aposentos a dentro e só reclamam com a falta de educação. Pensam ah, podia ir trajar e praxar tudo a eito. Afinal estão debaixo da minha telha. Mas como os Gatos Gordos de barriga cheia ficam pachorrentos e no mesmo sitio quando lhes passa um rato a frente, eu finalista fico-me no meu puff e penso:

"se me apareces outra vez a frente com essa merda de atitude e má criação. Praxo-te."

Assim como os sapatos mais confortáveis, podem magoar se tiverem uma pedra, umas Pantufas podem arrefecer-te os pés e serem terríveis se lhe aparecer um buraco...

(sinto-me velha, gasta e cansada, tal como umas Pantufas muito usadas. Mas como mais altos valores se alevantam, usam-se as Pantufas até dar!)

Esta Latada:

-Sê diferente, adopta uma cabra. Todos os dias.

O que acontece em Coimbra...

...fica em Coimbra.

Venha a Latada.

Pré-latada.

Dormir 4h.

Chegar meia alcoolizada a estágio.

Ressacar a manhã inteira.

Chegar morta 12h depois a casa, e dizer: FLOWER POWER PARTY! AYAY!!

Deus me ajude. Vida de estudante nunca foi fácil.

Perfeição.

Porque se eu me chama-se Catarina Silva, esta música era perfeita.

Solas.

Podem até pensar que inventei esta história, mas é toda ela é verídica.

Hoje cheguei relativamente cedo de Anadia, cheguei a Coimbra as 18h. Sai do carro e deparei-me com algo incrível, a sola da minha sapatilha presa por alguns centímetros na parte da frente. Dando a sensação que a qualquer instante pode cair e deixar-me sem sola num dia cinzento e chuvoso.

Fui para a paragem, esperar que houvesse um autocarro rápido.

Para mal dos meus azares não havia --'

Fui então ver se arranjava maneira de substituir a sapatilha, até porque alem de vários pares de sandálias só tinha um par de botas de inverno.

Lá fui eu então a arrastar um pé baixa abaixo a procura de um substituto para a sapatilha. Sim andei a passear por Coimbra tipo anormal a arrastar uma perna, para que não fosse muito notório que a sola ia tipo descolada quase na totalidade... dando um bocado de ar de pobre e sem abrigo à minha pessoa.

Para finalizar apanhei o 14 demorei 40 minutos no transito cheguei a casa eram quase 20h --'

Belo dia de Chuva.

Coisas.

No outro dia fui tomar "café" à associação.

Estava lá o Alvim a passar musica.

Lembrei-me de ir lá pedir um autografo.

Arranjei um daqueles papéis do multibanco.

Só me faltava caneta.

Corri tudo a procura de uma caneta. Seguranças, balcões e nada...

Fui ao Alvim ele podia ter caneta. Ele abanou a cabeça e disse que não tinha.

Então como pessoa normal e racional que sou, escrevo uma sms no telemóvel que dizia assim:

"Então dá-me o teu numero de telemóvel"

Entrego-lhe o telemóvel. Ele lê e ri-se. E para meu grande espanto começa a teclar no telemóvel.

Recebo então o meu telemóvel com um numero. Sorrio e vou a saltitar até onde estava.

P.S. Por razões claras e óbvias não dou o numero a ninguém. Se o quiserem façam como eu, vão lá e peçam-lho!

Concluindo, isto de não ter papel e caneta as vezes é bem melhor!

Consciência.

Ia no autocarro a caminho de casa, quando olhei para um café que havia fechado, e lembrei-me que um ano antes, tínhamos roubado lá duas cadeiras...

Melancolia.

«Guarda, 30 de Setembro de 2010.

Por Catarina Giulia Lutz Silva.

São 5 da manhã e não consigo adormecer. Penso em ti, nos poucos momentos que estivemos juntos.

Recordo a tua voz, os teus olhos, o teu sorriso, os teus braços. Anseio por um abraço, um beijo, a tua mão na minha... Desejo o impossível. Acho que comecei a amar-te pouco a pouco. Comecei a amar o teu sorriso traquina quando estas para dizer asneira, comecei a amar o teu olhar divertido quando me atrapalho. A tua cara séria quando me ouves.

Quero tanto.

Quero ler mais. Quero escrever contigo. Quero ler-me na tua vida.

Recosto-me na almofada fecho os olhos e vejo o teu sorriso, o teu olhar penetrante que parece ler todos os meus segredos, mas não tenho medo que os leias, eu conto-te tudo. Não me percebo. Tu tiras tudo de mim.

Lembro-me do teu abraço que me amparou.

Mas perdi o som da tua voz, perdi o teu cheiro.

Tenho saudades de ti. Eu não devia, eu sei, mas não consigo evitar. Não me sais da cabeça.

Nunca me senti assim. Nunca pensei que me pudesse sentir assim. Amar-te só porque sim.

Infelizmente existe um mas. Tem de existir sempre um "mas" nas coisas quase perfeitas.

Ela já existe.

Invejo-a, não sei se ela será a mulher da tua vida e se vais ser feliz com ela, se ela vai ser a tal... Mesmo que sejas feliz com ela, às vezes desejo que tudo acabe, para que repares em mim. Para notares que eu existo. Eu sei, é egoísmo da minha parte, mas sou humana, tenho direito a ser ciumenta e egoísta em pensamento.

Nunca ninguém vai saber, por isso não estou a fazer mal a ninguém.

Talvez mais tarde eu te conte tudo. Ou talvez mais cedo do que penso. Eu não consigo esconder nada de ti.

Vou-me deitar. E sonhar. Sim nos sonhos existe nós, e tu amas-me, e sorrimos juntos para a vida. Nos sonhos eu adormeço no teu abraço, e acordo com o teu beijo madrugador.»

Sono Obeso.

Quando tens o sono pesado e adormeces no sofá da sala tens de ter muito cuidado...

Ay ay...