domingo, 28 de novembro de 2010

Inverno.

O que eu mais gosto de fazer no inverno? Queixar-me.

Gosto de me queixar de tudo.
Está frio. Há menos sol. Fico facilmente doente. Logo fico mais facilmente triste.

Só me apetece dormir, e hibernar.
Implica automaticamente, que não me aplique nos trabalhos, pois podem-me congelar as mãos e caírem.

(cheguei ao cumulo de pôr gorro e luvas uma mantinha nas costas e ainda assim acho que se pusesse cachecol não ia ser exagero pois tenho o nariz gelado...)

Com o inverno faço tempestades em copos de shots. Complico o mais simples e fico indecisa entre usar o cérebro ou o coração. Um está congelado e a hibernar, o outro está demasiado ocupado a tentar manter o resto do corpo minimamente quente.

Depois fico feia com o inverno, fico com olheiras (associadas a noites mal dormidas por acessos de tosse), e fico descorada (a minha tonalidade acastanhada fica meia estranha, nestas alturas gostava de ter a pele mais branquinha).

No inverno sou a pior pessoa para ter por perto. A não ser que me mantenham quente, alimentada a doces, e me arranjem umas duas horinhas de sol para eu fazer fotossintese. Se não caros amigos, SOU TERRÍVEL! (além disso em principio estou com tosse, à qual eu chamo "peste", se estiver com a "peste" ao pé de ti, é provável que te contagie...)

Ah e tenho mais tendência a fazer merda durante o inverno. Talvez seja porque fico com o cérebro a trabalhar a 1%, apenas o suficiente para me manter viva e a mexer.

Paramore- All I Wanted


Only I know who "you"stands for. In the land of dreams. I woke up.
It was all a dream. But it was a beautiful one.
I wish they're always like that.

Querido diário.

Ando com tosse à uns dias. Tipo tosse de quem tem tuberculose e vai morrer daqui a três dias.
Passou uma semana e ainda estou viva.
Mas como toda a gente me olhava de lado, do género: " Esta está cheia de peste e vem para aqui propagá-la", decidi ir ao médico (o facto de não dormir bem durante a noite também foi um factor mais ou menos importante).
Levantei-me e fui ao Sr. Médico a ver se ele me arranjava qualquer coisa que ma tirasse.
Saí de lá com a receita, e com uma alergia a animais com pêlo.
Aviei a receita, O "Corticosteroide" (tem isso na composição, mas seu eu so disser isso, parece uma cena bué importante, mas é só um snif) e o "Viagra" (são comprimidos, são pequenos e são azuis).
Juntamente com a prescrição veio o conselho de me afastar de animais de pêlo.
E se ele estiver errado e eu tiver com peste? (é que pelo o que parece, algumas pessoas ficaram doentes após o contacto comigo)
Até pode ser alergia, mas tive uma semana em Coimbra e a alergia não passou...
Por isso até tossir os meus pulmões cá para fora, vou continuar a mimar o meu gato.
Sofrer por amor!! xD

sábado, 20 de novembro de 2010

Mails assustadores.

Os alimentos "Top-five" causadores de câncer:

1. Cachorros quentes
Porque têm alto teor em nitratos. A "Câncer Preventivo Coalition" adverte que as crianças não devem comer mais de 2 salsichas por mês.


2. Carnes processadas e toucinho
Também contêm altos níveis de nitrato de sódio como as salsichas, assim como também no toucinho e outras carnes processadas aumentam o risco de doenças do coração. A gordura saturada do toucinho também é um grande colaborador na geração de câncer.


3. Donés (Donutts)
Os donés são duplamente causadores de câncer . Primeiro porque são elaboradas com flúor, açúcar refinado e óleo hidrogenado, depois são FRITOS a altas temperaturas. Os donés são o primeiro "alimento" de todos os que podes comer que elevará altamente o teu risco de gerar câncer.


4. Batatas fritas
Assim como os donutts, as batatas fritas são elaboradas com óleos hidrogenados e cozinhadas depois a altas temperaturas. Também contêm acrylamidas que se geram durante o processo de cozedura a altas temperaturas. Deveriam chamar-se batatas de câncer em vez de batatas fritas.

5. Biscoitos e bolachas
São geralmente elaboradas com flúor e açúcar. Até as que em suas etiquetas são orgulhosamente apresentadas como livres de gorduras transgénicas geralmente contêm ainda, só que em quantidades menores.

HÁBITOS QUE PREJUDICAM O CÉREBRO

(matam neurônios)

2. Comer demais
Isto causa o endurecimento das artérias do cérebro, causando também baixa capacidade mental.

4. Consumir altas quantidades de açúcar
O alto consumo de açúcar interrompe a absorção de proteínas e outros nutrientes causando má nutrição e pode interferir no desenvolvimento do cérebro.

5.
Contaminação do ar
O cérebro é o maior consumidor de oxigênio do corpo. Inalar ar contaminado diminui a sua oxigenação provocando uma diminuição da eficiência cerebral.

7. Dormir com a cabeça coberta
Dormir com a cabeça coberta aumenta a concentração de dióxido de carbono e diminui o oxigênio causando efeitos adversos ao nosso cérebro.

8
. Fazer o cérebro trabalhar quando estamos doentes
Trabalhar e estudar quando estás doente, além da dificuldade do cérebro para responder nesse estado, prejudica-o. (concordo plenamente.)


Causas principais que prejudicam o fígado

1. Dormir tarde e despertar tarde
2. Não urinar pela manhã
3. Comer demasiado
4. Pular o café da manhã
5. Consumir muitos medicamentos
6. Consumir conservantes, colorantes, adoçantes artificiais
7. Consumir óleos de cozinha não saudáveis. Reduz o mais possível o consumo de alimentos fritos mesmo quando utilizes azeites benéficos. Não consumas alimentos fritos quando estiveres cansado ou doente a menos que sejas muito magro, mas se puderes, evita-o.
8. Consumir alimentos demasiado cozidos sobrecarregam o fígado.
Os vegetais devem ser comidos crus ou pouco cozidos. Se consomes vegetais fritos deves fazê-lo de uma só vez, ou seja, não deves guardá-los para consumo posterior.


Ora bem segundo esta disposição de ideias, eu passaria muita fome para ser saudável. (nada de doces nem fritos nem comer de mais --')

O interessante é que poderia beber quantidades estúpidas de álcool pois nada referencia que ele é prejudicial.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Amor.

O meu Barnabé gosta tanto de mim, que se eu não vier a casa ele deixa-me 'presentes' debaixo da cama --'

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Utopia.

Era bom chegar escolher de quem vamos gostar.

Deprimente.

Chegar a casa e a única coisa a tua espera é o teu pc, ainda por cima é para fazeres trabalhos --'

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Coisas Fantásticas.

FUI arrastada da Ay para ir conhecer a Bay.
Íamos descansados a caminhar por uma rua cujo nome não sei mas é perto do NL, quando reparamos num carro vermelho estacionado com uma 'cena' branca pendurada no sitio da chave. Viemos a confirmar que era realmente a chave que tinha ficado na porta.
Como boas pessoas que somos pensamos em ir a policia, mas era muito longe, então decidimos esconder um pouco melhor a chave, colocámo-la na ignição, deixamos um papel no sitio do conta quilómetros do carro para mais ninguém ver (podemos ter escrito algumas palavras nos vidros, mas não interessa muito) E para disfarçar um pouco mais o carro andamos com ele ligeiramente mais para a frente. Para que ficasse um pouco mais na escuridão (ou entao foi mesmo só porque nos apeteceu).
O que aconteceu ao carro vermelho estacionado ao pé da prisão?
Relatos dizem que às 4h da manha ainda lá estava, mas que as 7h tinha desaparecido.
O dono pegou e foi embora? Roubaram um carro que estava mesmo a mão de colher? foi rebocado por estar em cima do passeio? Não sei, Ninguém sabe, vai ser uma incógnita para sempre na minha vida e na vida de quem esteve presente nessa aventura.

(espero seriamente que o carro não seja usado num homicídio pois esta cheio de impressões digitais nossas... não quero ter problemas com a autoridade)

Uma descoberta interessante da noite, é que a BAY foi fundada por Aveirenses =) depois disso vim acampar no meu sofá da AY.

Da eterna Ocupa:
Pantufas Joana

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Autocarro.

Ficas a trabalhar até mais tarde, perdes uma série de autocarros. São sete da noite e ainda estas no autocarro. Adormeces, cabeça descaída para trás boca entreaberta, nem te lembras de abrir os olhos para ver as paragens.
És acordada por uma voz estranha «Menina, menina, tem que sair aqui...» Abres os olhos estremunhada, dás conta de um autocarro vazio a fazer espera na paragem, e estás a ser abordada pelo motorista, «Você adormeceu foi?» ao que respondo com voz empastada «Sim, desculpe».

(a minha sorte é que a espera e feita na paragem onde saio, e este é dos poucos autocarros que obriga os utilizadores a saírem na paragem de espera, se não provavelmente ainda agora estava dentro de um autocarro às voltas em Coimbra)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Era uma vez.

Era uma vez à 10, 15 anos atrás, uma menina de franja sorriso meio desdentado, que vestia um fato de treino rosa choque, com umas all stars da mesma cor, guiava uma bicicleta amarelo fluorescente, e atirava gatos ao ar para confirmar a teoria que eles caem sempre de pé.
Confirmou a teoria. Deixou de ter motivo e tempo para atirar gatos ao ar.
Cresceu trocou de bicicleta, por uma amarela mas menos fluorescente. Roubaram-lhe a bicicleta. Passou a andar a pé e de transportes públicos.
Passou a não gostar muito de all stars pois são de pano e fica com os pés molhados no inverno.
Deixou de usar fato de treino rosa choque. Usa cinzento, e praticamente só dentro de casa. É prático e discreto para ir a rua pôr o lixo, e usar em caso de emergência.
Os dentes voltaram a crescer. Ainda estão alguns a nascer.
O sorriso, se calhar está gasto. Se calhar está triste.
Cortou o cabelo novamente, com franja parecida com a de à 10/15 anos. Uma tentativa frustrada de parecer ter 6 anos outra vez... A franja não é prática, fica na frente dos olhos, não da para pentear direito. Não vai manter. Não se pode dar ao luxo de estar sempre a mexer no cabelo.

A menina deu-se conta, que em pequenas coisas, coisas que praticamente ninguém valoriza, foi mudando ao longo do tempo. Adaptou-se ao prático. Preocupa-se com certas aparências, importantes para o futuro.
Deixou para trás um pouco do ser especial, do ser única e diferente.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Apeteceu-me.

Na vida nunca se deveria cometer duas vezes o mesmo erro: há bastante por onde escolher…
(Bertrand Russel)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O primeiro dia.


Eu já nem falo da viagem de autocarro.
Cheguei ligeiramente atrasada. Percorri sozinha as ruas vazias do hospital.
A neblina matinal ocultava alguns caminhos.
Eu sabia que tinha de ir ter à unidade, pois já la se encontravam os meus colegas...
As placas indicavam um caminho que parecia não ter fim...
Um edifício antigo ao virar da curva no fim da descida.
Cheguei.

Daqui a 5 semanas falamos.