domingo, 21 de março de 2010

Primavera...

Chegou a Primavera, época das alergias e do cio... Ora bem pela maneira crua como descrevo primavera devem imaginar que sou uma pessoa que chega a esta época do ano ranhosa e encharcada em anti-histamínicos e sem parceiro sexual, logo sou uma frustrada...
mas isso não é verdade (ou pelo menos não é totalmente verdade).

Sim tenho alergias, mas não tomo nada para elas, uma bela aguardente cura tudo.
e quanto ao resto prefiro não esclarecer deixando a coisa em aberto... xD

A primavera é muito "produtiva", em várias vertentes, é claro.
Na primavera as árvores libertam os seus gâmetas sexuais chamados pólen, que nos inspiramos a torto e a direito. O que causa em pessoas mais sensíveis as chamadas alergias.

Na primavera os pássaros cantam e acordam-te as 6 da manha a chilrear que nem doidos.

Na primavera em todo o lado há casais de namorados aos beijinhos.

É a esta ultima frase que dedico toda a minha atenção: "Na primavera em todo o lado há casais de namorados aos beijinhos.", passo a explicar:
Saio de casa as 14h30 para apanhar o autocarro para ir fazer tarde, até aqui tudo bem. Vou com os phones a ouvir umas musiquitas e tal, quando fico sem bateria no Mp4, paciência arrumo o aparelho, e prossigo viagem, observando cada pessoa no autocarro e apanhando algumas conversas deveras interessantes, até que entra um casal, o autocarro ainda ia meio vazio até porque é uma hora pouco problemática. Quando eu digo meio vazio quero dizer: ao meu lado haviam três lugares, a minha frente uma carrada deles. O casal entra, parecem meios nerds, mas nem presto atenção até ao momento em que o desgraçado do rapaz decide que os três lugares la atrás são melhores que os que a namorada escolheu -.- lá abancaram quase ao meu lado, até aí tudo bem. Iam falando de coisas meias parvas, e sorrisinhos, e descolei da conversa deles para ouvir as velhotas a queixar-se do reumático.
Até que de repente ouço ao meu lado um barulho estranho, que se conseguisse reproduzir por onomatopeia ou ditongos era extremamente bem sucedida, mas como não consigo, vou tentar descrevê-lo: o som que provinha do casal ao meu lado era a junção do som de mastigar de boca aberta uma coisa viscosa, com o som do desentupidor de canos. Apanhou-me de surpresa, a principio pensei que alguém estivesse mal disposto, a rapariga sentada a minha frente cometeu o erro de olhar e a cara dela era de visível sofrimento com o que havia presenciado, lendo a cara dela como um aviso nem sequer olhei.
Graças a Deus saíram os dois 3 paragens a seguir, mas ainda assim quase que levei com o rego do senhor na minha cara [visão dos infernos], prossegui viagem agora mais descansada a ouvir a conversa das velhotas sobre comprimidos para dormir.

É por estas e por outras que não aprecio muito a primavera. Por isso aconselho a quem se dignar a ler "isto" que pense duas vezes antes de ir fazer barulhos estranhos com a boca de outra pessoa para locais públicos, pode haver gente sem bateria no Mp4...

Despeço-me por agora, esperando não ser atacada por bichos hormonalmente atraídos, que discordem das minhas ideias, sejam eles humanos ou animais.


[porque sim, esqueçam lá o amor isto da primavera é tudo uma questão de hormonas]

segunda-feira, 15 de março de 2010

O meu vizinho debaixo ressona!

e basicamente resume-se a isso... se me deitar de noite, sou embalada pelo doce ressonar do senhor que mora no andar de baixo.
Vou-me deitar.