quinta-feira, 17 de outubro de 2013

17 anos.

Quis comprar uma garrafa de vinho do Porto e a empregada pede-me o bilhete de identidade.
Aqui a partir dos 16 podes comprar cerveja e a partir dos 18 licores e bebidas espirituosas.
A data de nascimento minima que aparecia para ela confirmar era de 1995.

Ouvi um rodo de imensas desculpas após ela ter confirmado com o meu BI que eu era 1989.

Vida.

Aos 24 anos penso mais no meu futuro. 
Tirar outro curso ou progredir na enfermagem?
Ser enfermeira num hospital ou ser enfermeira chefe num lar?
Voltar para Portugal para um futuro incerto ou ficar e traçar um rumo certo?
Tenho uma imensidão de opurtunidades. Mas estou numa indecisão.

No outro dia enviaram-me uma candidatura para aeromoça na TAP. Pensei seriamente em preencher o currículo e enviar.
Mas eu não queria servir cafés eu queria pilotar. Se não tivesse tão em baixo de forma talvez tentasse concorrer novamente para a FAP.

Lembro-me no secundário que eu e a Mé queriamos um bar do género do Coyote Bar na Escócia ou Irlanda chamado Pentabar.

Tantos projectos. Se pudesse concretizava-os todos. Ia ser educadora de infância em Timor. Médica no Hawai. Treinadora de golfinhos em Sidney. Pilota de aviões em Portugal. Ser enfermeira no Brazil. Empregada de um bar na Escócia.
Ia para onde a maré me levasse.
Mas toda a gente sabe que se fores com a maré afastas-te da costa ou desfazes-te contra as rochas.
A minha remada tem que ser mais forte que a corrente. Tenho que encontrar o meu spot.
Por enquanto continuo a remar apenas o suficiente para não ser levada pela corrente.