sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

24h

Em 24h passa-se muita coisa.

-Desesperas para saber a nota de 2,5 meses de 8h de trabalho diárias.
-Nota merdosa, perdes a cabeça. Acalmas.
-Sorris e ergues a cabeça.
-Arrumas o cacifo, só metias lá os pés se te pagassem e bem!
-À que ir estudar para o exame do dia seguinte.
-Sala de estudo da AAC.
-Um café.
-Metade das cábulas feitas.
-Outro café, que viro por cima do segurança quando tento mostrar o meu cartão de estudante. De seguida peço-lhe que me pegue no café, e este até concorda com medo que acabe de lhe despejar o café nos pés.
-Acabei as cábulas. Revejo matéria
-Perco a cabeça, o exame é só às onze.
-Levar Martinha a casa porque decidiu deitar-se no chão da casa de banho com os pés de fora, gregar e limpar-se ao casaco.
-Martinha em casa a dormir com um pano roubado das escadas.
-Back to Praça
-Finos&Shots
-Praça a cima praça abaixo.
(Dei-me conta agora, que ontem só paguei dois cafés, mas bebi mais que isso)
-Encontros, desencontros
-Jardins, frio.
-Casa cama.
-10h50 =» Fuck! tou atrasada!!!
-11h20 -> Imaginem uma Rapaiga toda boa a atravessar uma sala com cerca de 20 pessoas para fazer exame, o silêncio e a concentração reinam, até que ouve um barulho de algo com cerca de um metro e oitenta de altura com cerca de 60 kg a bater no chão. Atenções viradas para a rapariga q se levanta pensa na dor do joelho, na do braço, na do rabo, e na dor da alma.
-Exame fidedignamente feito.
-Mac.
-Boleia.
-Fim de semana a Abobrar.
Tenho uma negra no joelho.




P.S. Depois de exame feito, ir pró msn tentar desesperadamente falar com o prof para o convencer a dar-me 9,5!!!


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

( )

A distância mata.
O silêncio é penoso.
No fim esperas sempre que o esforço seja compensado.

Schh.

Apetece-me dizer coisas feias. Muito feias.
Muito alto. Mesmo feias.

Sem título.

Fechar os olhos e morrer por cinco minutos.
E os problemas desapareceram.

Abro um olho a ver se os problemas ainda lá estão, e confirmo que ainda não se foram embora.
Porra.

E do dia para a noite, não tens certezas de nada, não sabes o amanhã, não sabes nada. Não sabes o resultado do trabalho, não sabes para o exame, não sabes pelo que lutar. Num minuto o mundo acaba. Que fazer? Chorar? Rir? Ignorar?

Choro, rio, choro, reflicto, falo.
E falo, e falo, e continuo a falar, porque sozinha não consigo.
É desnecessário estar sozinha. Quando tenho onde me amparar.
A falar atenuo o fim do mundo.

E afinal o dilúvio que tu vias, era apenas chuva molha tolos.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O amor é como os Puffs.


Então é assim, uma pessoa senta-se num puff e ele molda-se ao seu corpo e aquece, de maneira a que a pessoa fica confortável.

Até que aparece um puff ao lado que parece ser mais confortável, mas uma vez que a pessoa já tem aquele puff quente e moldado ao corpo não se vai mudar para um puff ainda por moldar e aquecer.


Esquecem-se é que por vezes o puff onde estão é só relativamente confortável. Depois surgem as ulceras de pressão.

É tudo uma questão de puffs.

1. Definições

Arrear: termo técnico quando nos cai porrada em cima.

Esquivar: quando somos mais rápidos que a pessoa e escapamos à porrada.

Aterrar de fronha: levante autónomo e de auto recriação de uma pessoa sem equilíbrio.

Patareco(a): os macaquinhos estão a fazer uma rave party no cérebro da pessoa.

Síndrome de J.E.C. (Jesus Está Chamando): os macacos fugiram todos.

Patinar: a selva secou e até as bactérias morreram.


Termos que me passam frequentemente pela cabeça, e têm de ficar por lá a pairar, enquanto os substituo verbalmente por palavras tecnicamente correctas.
Nem tudo na vida pode ser levado sempre a sério.
Somos pessoas a cuidar de pessoas.
Abstracção.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Fuck off!

what th hell... Até tenho medo de sair de casa. Boa noite.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Banhos de realidade:


Toda a gente :
-tem problemas.
-tem dias menos bons.
-de vez em quando quer fugir.
-é responsável pela sua própria felicidade.



É anormal uma pessoa andar sempre feliz e a sorrir.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Verdades.

Num dia mais filosófico nasceu uma conversa com as minhas amigas, e decidi reflectir aqui sobre o namoro.

É bonito ser um casal que:
-conhece a família um do outro,
-almoçam com a família um do outro de quando a quando,
-passeiam de mãos dadas e trocam carinhos em público,
-combinam passeios a sítios românticos.
-Ele oferece flores, e ela bolinhos.
-Ele tem carro e vai buscá-la a casa para a levar ao shopping.
-Saem para beber um café ou um copo.
-Ela é a princesa, e ele o amor.

É tudo romântico, bonito e perfeito.

Mas onde estão as outras pessoas? Os amigos, as amigas?
Onde está a loucura?
Onde estão as discussões?
Ora bem apesar de ser tudo muito bonito e perfeito, perfeição a mais enjoa qualquer imperfeito.


Ora vão buscar um papelinho e uma caneta e tomem nota:
-Princesa? Não rapaz. Mulher.
-Tascos são bons.
-Sair sempre os dois, boring. Amigos continuam a ser óptimas companhias, nunca o deixaram de ser.
-Beber um café? Um copo? Mas têm problemas de fígado? Apanhar uma bezana os dois!
-Sair da discoteca às 6 a.m. de copo na mão e sangue no álcool.
-Dançar como loucos. E sim, comerem-se a força toda, afinal namoram!!
-Ampararem-se um ao outro.
-Ela tem carta de condução, também deve saber usar o carro...
-Flores? não gastes dinheiro nisso. Rouba uma.
-Fazer asneiras, sem serem apanhados. Cometerem loucuras.
-Almoços de família? take it easy!
-Discussões: yes! Há que falar do que incomoda.
-Se a coisa não der não inventes desculpas para continuar, o melhor mesmo é ir cada um para o seu lado.

É verdade, deixou de existir príncipe encantado, nós também sabemos montar um cavalo e sem collants.










quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Legislação.

(ARTIGO 128º – Dever de obediência)
Em tudo o quanto não seja ilícito ou imoral, devem os menores não emancipados obedecer a seus pais ou tutor e cumprir os seus preceitos.

Ainda bem que a minha mãe nunca leu isto... xD