Num dia mais filosófico nasceu uma conversa com as minhas amigas, e decidi reflectir aqui sobre o namoro.
É bonito ser um casal que:
-conhece a família um do outro,
-almoçam com a família um do outro de quando a quando,
-passeiam de mãos dadas e trocam carinhos em público,
-combinam passeios a sítios românticos.
-Ele oferece flores, e ela bolinhos.
-Ele tem carro e vai buscá-la a casa para a levar ao shopping.
-Saem para beber um café ou um copo.
-Ela é a princesa, e ele o amor.
É tudo romântico, bonito e perfeito.
Mas onde estão as outras pessoas? Os amigos, as amigas?
Onde está a loucura?
Onde estão as discussões?
Ora bem apesar de ser tudo muito bonito e perfeito, perfeição a mais enjoa qualquer imperfeito.
Ora vão buscar um papelinho e uma caneta e tomem nota:
-Princesa? Não rapaz. Mulher.
-Tascos são bons.
-Sair sempre os dois, boring. Amigos continuam a ser óptimas companhias, nunca o deixaram de ser.
-Beber um café? Um copo? Mas têm problemas de fígado? Apanhar uma bezana os dois!
-Sair da discoteca às 6 a.m. de copo na mão e sangue no álcool.
-Dançar como loucos. E sim, comerem-se a força toda, afinal namoram!!
-Ampararem-se um ao outro.
-Ela tem carta de condução, também deve saber usar o carro...
-Flores? não gastes dinheiro nisso. Rouba uma.
-Fazer asneiras, sem serem apanhados. Cometerem loucuras.
-Almoços de família? take it easy!
-Discussões: yes! Há que falar do que incomoda.
-Se a coisa não der não inventes desculpas para continuar, o melhor mesmo é ir cada um para o seu lado.
É verdade, deixou de existir príncipe encantado, nós também sabemos montar um cavalo e sem collants.